Existem muitas criticas ao sistema educacional
brasileiro. O desafio de uma educação de qualidade para todos ainda não chegou
a uma forma definitiva. Há, contudo, inegáveis exemplos de avanços que precisam
ser reconhecidos. Esse é o caso do chamado “regime de ciclos”, tão criticado
hoje, cujas origens surgiram trazendo a progressão continuada e um novo olhar
ao método avaliativo.
Na primeira Lei Diretrizes e Bases da Educação 4024 de 1961 as escolas eram regidas por
um sistema seriado de educação, na qual o conhecimento era centralizado
unicamente no professor e se transmitia o conhecimento por meio da repetição de
conteúdos, e se o aluno não conseguisse aprender dentro daquele período no ano
letivo ele era reprovado, o excluía, pois a escola levava em consideração
somente a nota, sendo este um erro, pois era como uma fonte de castigo.
Já desde a atual LDB 9394 de 1996 se reestruturou o
sistema para o regime de ciclos de aprendizagem, que trará consigo a ideia de
aprimoramento do progresso educacional de cada aluno (um ideal da soma das
teorias de escola nova, da escola construtivista e sócio interacionista) e
ainda reorganizou as escolas com a progressão continuada, ações satisfatórias
ou não satisfatórias, que ao contrario
do que pesam não nega a avaliação, mas que haja um acompanhamento no processo
de aprendizagem, que foram implantadas na rede sem que tivessem sido concretizados no Plano de Gestão, no
Projeto Pedagógico, no Plano de Ensino e nas salas de aula das escolas públicas e particulares na realidade.
O sistema de Ciclos e Progressão Continuada, não compreendida por
muitos, causou forte impacto na rede e mexeu com os professores, que receberam
muito mal essas inovações, que procuravam eliminar o caráter punitivo das
avaliações, poderosa arma, usada por muitos professores para impor certo
conformismo aos alunos e controlar a disciplina em sala de aula. Antes do Sistema de Ciclos e da Progressão Continuada, a ideia era
a de que se estudava para passar de ano, mas com essas inovações, a
predominante ideia passou a ser: estudar para aprender, portanto, tornou-se o
grande desafio colocado às escolas e aos professores. Para o estabelecimento
desse novo sentido é necessário, primeiramente, outra característica é a
utilização de um único procedimento didático de ensino para toda a turma, no
qual se segue com uma mesma abordagem em um mesmo ritmo de ensino para todos,
indistintamente.
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