12/27/2013

Sistema de Ciclos e Progressão Continuada

Existem muitas criticas ao sistema educacional brasileiro. O desafio de uma educação de qualidade para todos ainda não chegou a uma forma definitiva. Há, contudo, inegáveis exemplos de avanços que precisam ser reconhecidos. Esse é o caso do chamado “regime de ciclos”, tão criticado hoje, cujas origens surgiram trazendo a progressão continuada e um novo olhar ao método avaliativo.

Na primeira Lei Diretrizes e Bases da Educação 4024 de 1961 as escolas eram regidas por um sistema seriado de educação, na qual o conhecimento era centralizado unicamente no professor e se transmitia o conhecimento por meio da repetição de conteúdos, e se o aluno não conseguisse aprender dentro daquele período no ano letivo ele era reprovado, o excluía, pois a escola levava em consideração somente a nota, sendo este um erro, pois era como uma fonte de castigo.

Já desde a atual LDB 9394 de 1996 se reestruturou o sistema para o regime de ciclos de aprendizagem, que trará consigo a ideia de aprimoramento do progresso educacional de cada aluno (um ideal da soma das teorias de escola nova, da escola construtivista e sócio interacionista) e ainda reorganizou as escolas com a progressão continuada, ações satisfatórias ou não satisfatórias,  que ao contrario do que pesam não nega a avaliação, mas que haja um acompanhamento no processo de aprendizagem, que foram implantadas na rede sem que tivessem sido concretizados no Plano de Gestão, no Projeto Pedagógico, no Plano de Ensino e nas salas de aula das escolas públicas e particulares na realidade.


O sistema de Ciclos e Progressão Continuada, não compreendida por muitos, causou forte impacto na rede e mexeu com os professores, que receberam muito mal essas inovações, que procuravam eliminar o caráter punitivo das avaliações, poderosa arma, usada por muitos professores para impor certo conformismo aos alunos e controlar a disciplina em sala de aula. Antes do Sistema de Ciclos e da Progressão Continuada, a ideia era a de que se estudava para passar de ano, mas com essas inovações, a predominante ideia passou a ser: estudar para aprender, portanto, tornou-se o grande desafio colocado às escolas e aos professores. Para o estabelecimento desse novo sentido é necessário, primeiramente, outra característica é a utilização de um único procedimento didático de ensino para toda a turma, no qual se segue com uma mesma abordagem em um mesmo ritmo de ensino para todos, indistintamente.

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