8/01/2014

Resenha do livro Educação e Mudança (Paulo Freire)


“A educação não transforma o mundo, educação muda pessoas, e as pessoas transformam o mundo.”

O homem é um ser inacabado, em constante formação, por isso o sujeito deve se “distanciar” de suas condições, analisar e intervir na sua realidade.

O educador ideal deve ser consciente da realidade, esperançoso e que luta para a transformação, pois é crítico e acredita que é possível mudar a sociedade. Ele nunca é NEUTRO, se posiciona contra a descriminação e é um agente da mudança.

A educação é permanente, continua em amor, compreensão e respeito, e estes devem ser um estimulo para a transformação.

 “o homem é sujeito da educação e não o objeto dela.”

A democracia vem pelo dialogo entre o professor e o aluno de forma aberta, curiosa, indagadora, na qual o professor aprende enquanto ensina e estimula o ato cognoscente (reflexão crítica) e da corporificação das palavras (trazendo sentido a elas).

Resenha do livro Pedagogia da Esperança (Paulo Freire)


“Todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre.”

O aprendizado do educando antecipa a vida escolar, isso deve ser levado em consideração, é necessário para que isso aconteça o diálogo e a participação da família em uma construção educativa conjunta.

Urgência: a democratização da escola, pois a linguagem democrática é o caminho de intervenção da cidadania e para superação do sectarismo ( visões extremistas: elitismo e basismo).

O processo de conhecer e aprender nascem entre o educando e a sua relação com o mundo, a prática educativa é um ato político (tem propósitos sociais) e ético, com foco na transformação da sociedade.

Os educadores: precisam conhecer as experiências e culturas da escola, como educadores progressistas que desvelam as possibilidades para a esperança sendo tolerantes, transparentes, críticos e éticos (sabendo analisar, comparar, avaliar e mediar).

MULTICULTURALIDADE, as culturas devem ter o seu espaço singular dentro da escola.

Resenha do livro Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire)


“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.”

O opressor trata o oprimido como “coisa”, desumanizando-o, e o fazendo se sentir menos do que ele realmente é.

Problema: a aspiração do oprimido é ser o opressor, por isso é preciso primeiro reconhecer-se como o oprimido. Então o oprimido se desvela do opressor e depois transforma o mundo, reconquistando o seu direito de diálogo.

“Ninguém liberta ninguém, os homens libertam-se em comunhão”

É chamado de FATALISMO ou DETERMINAÇÃO o sentimento que o oprimido tem de alienação e comodismo.

Faz críticas à educação bancária, em que o professor é o detentor do saber, sendo um mero transmissor de saber, e o aluno um banco, o qual ele deposita o conhecimento e depois saca (neste caso o professor é o opressor e o aluno é o oprimido).

A mudança acontece pela educação libertadora (alfabetizar e conscientizar), por meio de uma ação histórica autêntica e crítica (é o ensinar JUNTO ao aluno e não apenas PARA o aluno).

Situação Gnoseológica é o conhecimento que se adquire por meio da investigação dos temas geradores.

A educação deve humanizar o educando, libertá-lo com a práxis (ação-reflexão-ação) por meio do diálogo, porque não há pedagogia sem transformação.

O educando é o protagonista, e deve estabelecer uma relação de intercomunicação (uma prática dialógica que exige coragem, humildade, compromisso e fé), que é o crer no outro, poder criar, recriar e transformar.

Resenha do livro Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa (Paulo Freire)


"Toda curiosidade de saber exige uma reflexão crítica e prática"

       A educação é uma prática progressista e educativo-crítica, ou seja, deve-se sair da ingenuidade para a crítica e só assim se chega à autonomia!

       O ensinar exige criticidade, ética e estética, ser exemplo, risco a rejeição, reflexão crítica, e respeito identidade cultura.

       O professor que sabe que ensinar não é transferir conhecimento esta consciente que somos seres inacabados, condicionados, que precisamos de autonomia, bom senso, tolerância e luta para apreensão da realidade, alegria, esperança, curiosidade e entende que a mudança é possível!

       Ensinar é uma especificidade humana que deve ter competência, comprometimento, intervenção no mundo, liberdade e autoridade, decisões conscientes, saber escutar (de maneira democrática e afetiva), saber que a educação é ideológica, ter disponibilidade para o diálogo e querer bem aos educandos.

       A prática educativa pressupõe a afetividade, a alegria, a capacidade cientifica do educador, e o domínio técnico à serviço da mudança.

       O educador precisa acreditar em suas competências, ser inclusivo e consciente.

"Educador e educando vão se transformando em sujeitos da construção e reconstrução do saber"

Interesse das TIC's por faixa etária