1/29/2014

Reter atenção de alunos


Mikhail Mikhailovich Bakhtin, filósofo, pesquisador e pensador russo, desenvolveu a teoria de uma cultura universal de humor popular, preocupado com as artes e a linguagem humana.

1/26/2014

Como é bom ser criança!


       Ai que saudade! Saudade de ser criança de correr e brincar sem se preocupar, de buscar aprender com as coisas mais simples, de brigar com meu coleguinha e logo o perdoar... Ser criança é ter infância, é sonhar, imaginar e experimentar, é não ter malicia, é investigar, um dia ser artista e no outro cientista.

       Ser criança é o que nunca deveríamos deixar de ser, mesmo quando adultos, deveríamos ser humilde, simples e amar como uma criança, que aceita sem preconceito o novo e respeita a diferença, mas o adulto não tem tempo para isso!

       Por este motivo não há melhor profissão do que a docência, na qual  o professor troca experiências e aprendizados com seus alunos, conhecimento que muitas vezes parte da socialização, troca de afetos, as vê crescer, descobrir, se desenvolver e diariamente pode assim reconhecer: como é bom ser criança!

1/18/2014

Helena Lubienska de Lenval


       Hélène Lubienska de Lenval (1895 a 1972) nasceu na Polônia e faleceu em Bruxelas, é uma professora da escola Montessoriana, que ela desenvolveu idéias, especialmente no campo da educação religiosa, e adaptou a metodologia de inclusão de Montessori para todos.

        A educadora Helena Lubienska de Lenval (como é conhecida no Brasil) que viveu a maior parte de sua vida na França e faleceu em 1972, mas pode ser discípula de Maria Montessori, em que ensina em sua metodologia a preparação de um ambiente em que a criança pudesse aprender com liberdade, sendo esta inclusiva e significativa. Isso não significava negligência ou indiferença ao conteúdo, mas buscava o respeito ao desenvolvimento do ser. O aluno passava a ter seu mais profundo interesse despertado e seus momentos de atenção bem mais aproveitados pelo professor, este que demonstrava afeto, respeito e cuidado ao educando.
    
       Sua meta era construir homens conscientes, de vocabulário constante, silencio interno, disponibilidade, gesto, palavra, atenção, contemplação, docilidade e fé. Em suma sua pedagogia se baseia em um tripé entre CORPO, ALMA e ESPÍRITO, na qual pretendia formar uma educação para a liberdade e independência.

         Lubienska se preocupou em formar a criança para depois informar, é preciso, para ela, o educador ter um equilibrio interno, que seja organizado com sua vida, para assim poder ensinar a criança regras de organização, respeito e educação para o convivio em sociedade.

1/11/2014

Projetos Didáticos



O que é um Projeto Didático?
       A palavra PROJETO deriva de projetar que  é criar soluções práticas para solucionar ou visualizar problemas do dia a dia, projetar é planejar atingir o alvo.

       Projeto Didático é um tipo de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos que envolve uma situação-problema. Seu objetivo é articular Propósitos Didáticos (o que os alunos devem aprender) e Propósitos Sociais (produto final). Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o Projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna os alunos corresponsáveis pela própria aprendizagem. 


     Sempre o Projeto deve partir do interesse ou de uma curiosidade apresentada pela criança, o professor deve sondar as crianças e ver se realmente as crianças querem saber sobre o assunto ou se foi apenas um devaneio passageiro, nossa tarefa é desenvolver metodologias sobre os conteúdos que responderão estes questionamentos. O planejamento deve ser flexível, mas sempre partir de uma dúvida (do aluno ou do professor) e chegar ao objetivo que suprirá ao questionamento.
          
       O Projeto nos permite fazer o aprofundamento em áreas mais específicas, ou abordando outras áreas relacionadas ao tema, que já partiu de uma problemática ou uma dúvida de um interesse coletivo, trazendo algo significativo realmente para os alunos e por este motivo os Projetos Didáticos podem favorecer uma Educação Infantil de qualidade, porque tornará o aluno curioso, o fará um pesquisador, um investigador mais crítico e atento ao mundo que o rodeia. O produto final, que trará mais auto confiança e autonomia ao aluno, poderá agregar a participação dos pais para vivenciar a aprendizagem dos filhos. 


Como fazer um Projeto Didático (não necessariamente nesta ordem):

  1. TEMA - delimitar e conhecer bem o assunto que será estudado e pesquisá-lo previamente.

  2. JUSTIFICATIVA - é o porquê de seu projeto, a problemática, de onde partiu a ideia, quais são os pressupostos teóricos que justificarão a importância do projeto.

  3. PUBLICO ALVO -  a idade, ano ou série trabalhada.

  4. OBJETIVOS - são os conhecimentos que se espera serem aprendidos ou atingidos pelos alunos. É escolher uma meta de aprendizagem principal e outras secundárias que atendam as necessidades de aprendizagem

  5. PROCEDIMENTO - são os meios ou ferramentas que serão utilizados (roda de conversa, aula passeio, filmes, leituras, experimentos, vídeos, pesquisas, etc.), selecionar previamente os recursos e materiais que serão usados.

  6. TEMPO ESTIMADO/ CRONOGRAMA - estruturar prazos para cada atividade, quantas aulas, dias, ou semanas, ou meses, e o que fará em cada um deles, delimitando a duração total do trabalho.

  7. PLANEJAMENTO DE ETAPAS - relacionar uma etapa à outra, em uma complexidade crescente, que vai do mais simples ao mais complexo até atingir o objetivo desejado.

  8. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA - deixar claro para a sala os objetivos sociais do trabalho e quais os próximos passos.

  9. CONTEÚDOS - quais serão as matérias, os conteúdos curriculares abordados, e como ampliar os conhecimentos dos alunos partindo de seus conhecimentos prévios, ou seja, ter clareza do que as crianças conhecem e desconhecem sobre o tema e os conteúdos do trabalho.

  10. ENCAMINHAMENTO - se preparar/ antecipar quais serão os questionamentos que você fará para instigar os alunos para encaminhá-los as atividades.

  11. AGRUPAMENTOS - prever quais serão os momentos coletivos, em grupo, em trios, em duplas e individuais.

  12. REGISTRO - como será registrado os avanços do projeto, anotações, fotografias, etc.

  13. PRODUTO FINAL - São as apresentações, seminários ou exposições de resultados dos alunos para os pais, todo corpo escolar e comunidade. Este deve dar visibilidade aos processos de aprendizagem e aos conteúdos aprendidos.

  14. AVALIAÇÃO - prever critérios avaliativos e a participação de cada individuo ao longo do trabalho, é saber como será avaliado, se os resultados foram alcançados, para assim se dar o encerramento do Projeto.  

     O que Miguel Zabalza afirma para que haja segurança na qualidade do trabalho na Educação Infantil, incentivando também o repensar em nossa ação educativa partindo de dados simples, mas que ampliarão a qualidade e o ensino de nossas crianças, pensando na organização dos espaços, aspectos emocionais, no planejamento, na linguagem, no desenvolvimento das capacidades, nas rotinas estáveis,nos materiais, no sistema avaliativo, pensando também no atendimento individual à criança,  e trazendo informação para a escola a família e toda comunidade do educando.


  
Não confunda com Projeto Didático:

      Sequência de Atividades são uma sequência de aulas arquitetadas estrategicamente afim de chegar a um objetivo partindo de algo menos complexo até chegar ao mais complexo, com objetivos definidos e específicos, que envolvem desafios em diferentes graus.

      Atividades Permanentes são as necessidades/ cuidados diários como a higiene, hidratação e alimentação, algumas instituições propõe como atividades permanente a roda de conversa (diária) e brinquedos (uma vez por semana) por exemplo. Esta deve propor aprendizagem e prazer para as crianças, os conteúdos necessitam ter uma constância que enriqueça suas experiências e que permitam que as crianças tenham liberdade, façam escolhas dentro de uma diversidade de materiais.

Ser criança é ter infância


         A infância é um termo moldado historicamente, que continua em constante transformação, respeitando a época e a cultura local. Já ser criança é algo natural e biológico, é uma fase da vida na qual todo ser humano deve passar, pois ser criança é diferente de ter infância. Hoje compreendemos a necessidade  que a criança tem de viver a sua infância, de criar, investigar, explorar, descobrir, isto sendo primordial no processo educacional, não pode ser omitido, ela precisa desenvolver suas capacidades e habilidades, se descobrindo, observando, estabelecendo vínculos e valores significativos, podendo ter a liberdade de exploração individual e social.
          
         "Criança não trabalha, criança dá trabalho!"

         A criança definitivamente não é um adulto em miniatura, não deve ter preocupações de trabalhar ou ser responsável por sua família, por sustentá-la, não deve perder seu "tempo de brincar" ocupado por diversas atividades, que podam sua infância... Só porque a criança imita seus pais, eles não devem vesti-la ou tratá-la como adulto.

         Ser criança é ter respeito e liberdade de aprender, e pensando dentro desta perspectiva vemos a fundamental importância da conscientização do professor na Educação Infantil, que deve proporcionar a criança a sua infância, no saber EDUCAR, saber BRINCAR e no saber CUIDAR!

1/10/2014

Ciências da Matemática


          Não há melhor maneira de ensinar ciências ou matemática para uma criança do que na pratica, seguem alguns exemplos de como ensinar:

NÚMEROS
1ª etapa: a criança precisa aprender a contagem de 1 a 9 e pode ser ensinado através de musicas (indiozinho) é uma forme de ensinar na sequencia numérica. Se a criança não souber a ordem não adianta tentar ensinar os símbolos numéricos, é preciso saber que a parte oral vem antes da escrita.

2ª etapa: o algarismo significa quantidade, como por exemplo o 3,  ela precisa saber que é um número, ela precisa saber que este simbolo representa quantidade e associar o simbolo a quantidade determinada por ele: 3=  &&&.

3ª etapa: correspondência biunívoca (fazer a criança corresponder, ou seja,  que ela saiba que cada objeto que pego é um número e saber falar/ identificar o número  correspondente ao objeto que eu peguei).

Para a criança aprender ela precisa de frequência de aulas e que pode utilizar diversas formas de contar como: os amiguinhos que faltaram, quantos vieram, quantos degraus na escada, etc.

A criança precisa ter contato com os números todos os dias e a todo tempo, pois na educação infantil se trabalha com a matemática com exemplos concretos que tenham significados para as crianças, e elas podem aprender por meio de repetição e memorização por meio de uma sequencia linear SEMPRE do mais fácil para o mais difícil.

Podem ser utilizados para ensinar jogo da memoria (trabalha o reconhecimento e memorização),  dominó de números (trabalha com soma) etc...


ESPAÇOS: CONHECIMENTO GERAL DE ESPAÇO
É tudo que indica posiçao embaixo, em cima, alto, brincadeiras atraves dos movimentos danças, brincadeiras como vivo morto perto longe etc...
A criança precisa saber o ponto de referencia, pode esta perto da mesa e longe da porta.  
Lateralidade pertence ao espaço, mas é o ultimo assunto a ser passado.
Espaço é preciso saber:
posiçao de objetos e pessoas distribuiçao em um ambiente com crianças de 0 a 3 anos é usado o esquema corporal quem é ela e o quanto ela ocupa no espaço.


GRANDEZAS
Trabalhar  conceito grande e pequeno tamanhos somente depois que estiver claro para a criança o que é pequeno e grande que pode incluir o medio e depois mais objetos ate chegar a 5 produtos. Pode ser comparados tamanho de pessoas comparar coisas como o lapis a caneta é necessario que ela saiba que para medir (exemplo usado pelo Luciano) moldes de maozinhas  grudar uma na outra e com isso medir tudo e que nao se deve medir algo muito grande para que a criança nao se perca.


MEDIDAS A criança pode usar moldes de maozinhas para medir pode se usar moldes peq med e grande podendo medir as mesas entro outras coisas e com isso averiguar a quantidade de moldes usados. As medidas nem sempre dao exatas e nem sempre da certo.


                                                    MATERIAIS PEDAGÓGICOS 
JOGOS VIRTUAIS
O primeiro amplia o aprendizado da criança em relação do "maior e menor", contribui também na identificação das cores; já o segundo, auxilia a criança na utilização das formas geométricas e também na identificação das cores. Estes jogos são:
  
        · Ábaco 
O ábaco é trabalhado com a criança da educação Infantil somente com as unidades (1 ao 9). O intuito deste jogo é a forma com que é manuseada as peças.

Esta aprendizagem é uma maneira de envolver a criança, ou seja, fazer com que esta perceba que é possível aprender matemática de forma lúdica.
·      
      ·  Blocos lógicos 
É necessária na Educação Infantil a vivência das crianças com os blocos lógicos, pois auxilia no aprendizado e desenvolvimento das mesmas. Os atributos dos blocos lógicos são:
-três cores (vermelho amarelo e azul);
-tamanhos diferentes;
-espessuras diferentes (fino /grosso);
-quatro formas geométricas (retângulo, quadrado, círculo e triângulo)


BRINQUEDOS DE MONTAR
    ·  TANGRAN ensina a geometria como anglos lados características de formas geométricas, ele é um quebra cabeça chines que possui 7 peças.  

    ·  LIGUE-LIGUE desenvolve a coordenação motora, socialização, imaginação, paciência e favorece a elaboração de estrategias para uma melhor aprendizagem,  ele  varia de tamanho e encaixe conforme a idade da criança.

    ·  QUEBRA-CABEÇA desenvolvimento físico, neurológico, psicomotor, capacidade de concentração, noção espacial, percepção visual e aumento de conhecimento sobre diversos assuntos. Alguns estudiosos afirmam, inclusive, que este brinquedo auxilia também em processos de amadurecimento e resolução de questões de cunho psicológico.

Avaliação


Durante muito tempo, a avaliação foi considerada como um instrumento para medir e qualificar de maneira excludente os estudantes, hoje, com uma visão mais ampla sobre o assunto é possível assumir novas praticas avaliativas, não apenas por meio de notas ou conceitos, mas se considerando os objetivos e as finalidades que foram alcançadas. Esta prática reflexiva e crítica é fruto das discussões e das pesquisas apresentadas até a presente data, como seguem:

¡    Jussara Hoffman aborda a avaliação mediadora, em que tem com base o “transmitir, verificar e registrar”, para ela o avaliar é detectar os conteúdos assimilados e fazer os registros, para assim avaliar todo o processo de aprendizagem.

¡        Celso Vasconcellos também defende a avaliação mediadora, e acrescenta que deve haver uma transformação na avaliação, que não se restringe ao professor, esta envolve toda organização escolar, a avaliação deve ser fruto do trabalho coletivo para que esta seja inclusiva.

¡    Philippe Perrenoud traz a avaliação formativa, na qual afirma que temos que avaliar para superar, que é desenvolver nos alunos a competência ou a habilidade de resolver problemas por meio do saber, a avaliação nos mostrará se o aluno sabe usar essas ferramentas e como podemos ajudá-los a superar desafios. Completa ainda: “uma verdadeira avaliação formativa só é possível no âmbito de pedagogias fortemente diferenciadas, até mesmo de pedagogias formais de domínio”.

¡        Edgar Morin nos apresenta os 7 saberes que abordam noções de multiplicidade e diversidade, na prática se propõe uma redefinição dos currículos que integram os saberes, integrar disciplinas, reorganizar o pensamento, abrir outros campos para os saberes, recusa a separação entre a razão e a emoção e finalmente estimular o dialogo entre diferentes. O professor, para Morin, deve se auto avaliar e reavaliar suas praticas, o aluno deve se avaliar, e juntos diariamente se avaliam trazendo uma avaliação continua, exclusiva e única.

¡      Jacques Delors diz que para avaliar é necessário aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser.

¡    Antoni Zabala enfatiza que o avaliar é indispensável, se é avaliado continuamente, pois esta tem como objetivo verificar as competências adquiridas pelo aluno, o que ele deve aprender e o que ele ainda não sabe, para que desta maneira o professor possa intervir como mediador do conhecimento.


Sim, estas teorias são maravilhosas, e já são reafirmadas a tempos, mas, infelizmente, parece que o Estado e as instituições escolares se recusam a ver.

Como a criança aprende?


1/05/2014

Tecnologia e o Ensino-Aprendizagem


Estamos em um novo século, com uma nova sociedade da informação, com novo formato de receber e transmitir informação com muito mais eficácia e rapidez. 

“a aprendizagem pode se dar com o envolvimento integral do indivíduo, isto é, do emocional, do racional, do seu imaginário, do intuitivo, do sensorial em interação, a partir de desafios, da exploração de possibilidades, do assumir de responsabilidades, do criar e refletir juntos.” (Kenski, Vani)

"Com a chegada da Internet defrontamos-nos com novas possibilidades, desafios e incertezas no processo de ensino-aprendizagem. Como aprender com tecnologias que vão se tornando cada vez mais sofisticadas, mais desafiadoras? Ensinar é gerenciar a seleção e organização da informação para transformá-la em conhecimento e sabedoria, em um contexto rico de comunicação. Não podemos ver a Internet como solução mágica para modificar profundamente a relação pedagógica, mas ela pode facilitar como nunca antes, a pesquisa individual e grupal, o intercâmbio de professores com professores, de alunos com alunos, de professores com alunos. A Internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente. A Internet pode ajudar o professor a preparar melhor a sua aula, a ampliar as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de comunicação com o aluno e com os seus colegas."
(José Manuel Moran)


Dentro desta realidade, delineiam os desafios da escola sobre as  (Tecnologias da Informação e Comunicação) na tentativa de responder como ela poderá contribuir para que as crianças e adolescentes se tornem usuários criativos e críticos destas ferramentas, e das informações por elas transmitidas, evitando que se tornem meros consumidores  compulsivos de novas representações e velhos clichês (Belloni, Maria Luiza).

Para ensinar esta geração de alunos devemos nos apropriar de seu mundo e seus interesses, e ensinar-lhes, também, por meio da tecnologia, para tanto fique por dentro de alguns conceitos:

· Educomunicação: é o educar através da comunicação.

· Zapear: é mudar rápida e repetidamente de canais/ sites/ freqüência/ folhas de forma a encontrar algo interessante para ver/ ouvir/ ler.

· Ciberespaço: é o território que se forma quando seus computadores estão conectados.

· Cibercultura: é a democratização da cultura, não é apenas o receptor de conteúdo/ informação, mas também se pode ser um emissor, ou ainda produtor de cultura.

· Capitalismo informacional: quem tem a informação tem o poder, e o que gera o poder é o domínio que se tem da informação, e a intenção como a mesma é transmitida. (ALERTA: Toda informação possui uma intenção, por isso nosso dever é ser e formar pessoas pensantes e críticas sobre determinadas perspectivas, para que assim haja a autonomia racional, não pensando como a massa).

Se trabalhar com as tecnologias na educação não é algo fácil, nem simples, esta requer muita responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de mundo e cultura dos alunos, mesclando ao desenvolvimento continuo com informações sobre o mundo, história, e outras matérias, expressando-se de modo significativo, com elementos singulares, que serão avaliados conforme os objetivos forem sendo alcançados. Ao se trabalhar com um projeto adequadamente Kenski constata:

“Diante das reflexões que permeiam o assunto caracterizado e considerando a importância do fenômeno da educomunicação na sociedade, e quanto a mídia é imprescindível, pois oferece valiosas perspectivas nos rumos educacionais e continuará acrescentar no desenvolvimento da educação”

1/02/2014

Resenha do texto: “Quatro Letras: A língua do mundo”


Desde o início da humanidade, os homens pré-históricos, já tinham um olhar aguçado apara as artes, com um espírito criativo, com uma visão sensível de expressar tudo o que lhe rodeava, sentia, desejava, ou por algum motivo ansiasse se comunicar o fazia por meio de pictogramas, pinturas rupestres, ou como é conhecido na atualidade o grafite, que retrataram uma época, na qual ainda não havia palavra.

Como seres humanos somos seres simbólicos, em que temos a capacidade mental de simbolizar a nossa interpretação, que somos reprodutores, criadores e coadjuvantes de diversas formas de linguagem, esta que é um sistema de signos, pode ser expressa como uma linguagem oral (fala), linguagem auditiva (buzina de um veículo automotivo), linguagem tátil (abraço), linguagem olfativa (o cheiro de um ambiente limpo e bem cuidado), linguagem gustativa (o gosto do bem casado no dia de seu casamento), linguagem gráfica (escrita), linguagem musical (música, dança), linguagem cênica (pintura, cinema, escultura, foto, etc.). A linguagem estabelece uma comunicação por meio de signos entre o emissor e o receptor, e o signo é a interpretação simbólica de algo que é representado por um sinal, símbolo, ou pela linguagem utilizada, na qual podemos chamar de linguagem da arte, que por sua vez é uma forma de criação de linguagem.


Concluo que a arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história, seu tempo e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias linguagens: pintura, teatro, dança, música, etc.

Clássicos da Sociologia: Weber, Marx e Durkheim


Émile Durkheim (1858-1917)

Durkheim demonstrava em seus estudos que, a sociologia deve se ingressar por aquilo que constitui o fundamento da vida coletiva, ou seja,os fatos sociais devem se desenvolver pelas manifestações coletivamente e não por individuais.
Ao dizer os fatos sociais, constitui em maneiras de agir de pensar e sentir exteriores ao indivíduo. Durkheim explica que o fato social pode ser identificado sobre o poder de coerção externa sobre os indivíduos. Aponta ele, que a primeira regra é tomar os fatos sociais como coisas, ou seja,é preciso considerar os fenômenos sociais,separados dos sujeitos que concebem, é preciso estudá-lo de fora,como coisas exteriores,pois é na sociedade e não no indivíduo que se busca a explicação da vida social.
Visando assim, com base em seus estudos, podemos observar que, na educação se trabalha a função coletiva que visa o bem social. Por isso, na sociedade caberia determinar quais as ideias e os sentimentos a impor na criança, para que se torne um cidadão adaptado para viver os fatos do cotidiano. Ocasionando também, que é nos princípios de convivência na sociedade que a criança aprimora e adquire realmente os principais hábitos, sentimentos e ideias, e não pela individualidade.

Pensamentos: “A Educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto.”

“ A sociedade e cada meio social particular determinam o ideal que a educação realiza.”



Karl Marx (1818-1883)
Sistema Capitalista, relações de produção,enfim,Marx em sua sociologia conceituava suas ideias no processo da vida material, ou seja,ao interpretar o  sistema capitalista de produção,e o modo que ele mercantiliza as relações sociais,ao mesmo tempo em que desenvolve suas próprias contradições. Como por exemplo,na sua visão do capitalismo é a de uma sociedade na qual se opõem duas classes sociais: burguesia (meio de produção) e o proletariado (operários/força de trabalho).

Em relação a vida na sociedade, Marx exemplificava que os homens produzem indiretamente,sua própria vida material,ou seja,o que os indivíduos são ,depende das condições materiais de produção.Até mesmo a própria realidade,o pensar e os produtos do pensar  do homem se transformam ,através da produção material.É a partir do modo como os indivíduos produzem materialmente,e como desenvolvem suas atividades  sob determinadas condições,independente de sua vontade,que nasce e é formada a estrutura social e o estado.
Inserindo suas ideias na educação, vemos que, o trabalho é um princípio educativo, somente a partir da unidade entre trabalho e ensino que se poderia constituir o homem novo, como ele mesmo dizia. E que uma educação integral deveria ser destinada a todas as crianças e jovens sem distinção de classe social, possibilitando-lhes conhecer tanto as ciências quanto as atividades produtivas.

“Pensamento:” A união entre trabalho ,instrução  intelectual,exercício físico e treino politécnico elevará a classe operária.”



Max Weber ( 1864 – 1920)
A análise sociológica de Weber era pela busca daquilo que é específico ao mundo ocidental moderno,em que a presença do capitalismo organizado em moldes racionais e a racionalização da conduta em todas as esferas da existência humana e que a sociedade é tecida nas relações sócias.Em seus ensinos  utilizava fundamentos através da ética protestante ,ou seja,demonstrava que há uma relação direta entre a ideia protestante do trabalho como “vocação” e a contenção do impulso irracional para o lucro através da atividade metódica e racional,pois na ética protestante , o trabalho deve ser executado como um fim absoluto em si mesmo.Isto fornece uma base para a concepção do trabalho como um valor que é condizente com o capitalismo.E dentro desse conceito,o homem é dominado pela produção de dinheiro como finalidade última de sua vida.Porém ao mesmo tempo,é expressado  um tipo de sentimento que está ligado a certas ideias religiosas.

A atenção de Max era sempre em distinguir o racional ou o irracional, possuía a visão de que devemos tomar certas decisões com a razão e não com o emocional, pois conforme as relações sociais o mundo vai se racionalizando. O sociólogo     concentrava-se sempre em posição de conhecer e entender melhor o mundo, a qual ele fazia parte.

A educação pressupõe uma associação entre os indivíduos. A educação religiosa, a educação familiar, a educação carismática, a educação filosófica, a educação literária, a educação política e a educação especializada, todas estas estão envolvidas nos estudos de Max,e dentro de cada uma, as ações sociais estão presentes,como a ação tradicional aquela que se baseia nos costumes e nas tradições; ação afetiva, a que se define por afetos e sentimentos; ação racional. Esta se subdivide em duas: ação racional com relação a valores, guiada pela crença consciente em algo que o indivíduo valoriza; ação racional com relação a fins, baseada no planejamento, no cálculo racional que coloca fins e organiza os meios necessários para sua realização. O aluno, por exemplo, realiza todas essas ações em seus momentos de aprendizagem.
  
“Pensamento: ‘‘ O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível.”