12/27/2013

Questões sobre o RCNEI em Cicências da Natureza


1.      Comente um equivoco cometido pelos profissionais de educação infantil com relação ao ensino de higiene.
O professor tem que ser o exemplo para os alunos, um exemplo de organização e bom comportamento, algumas praticas não podem ser cometidas por ele, em que se predomina valores que são definidos e transmitidos de modo preconceituoso, intolerante ou displicente, na qual ele não orienta o como fazer, só ordena que o faça.
Como por exemplo: O professor deve ir junto com as crianças ao local apropriado e instruí-las onde, quando e como lavar as mãos adequadamente (entre os dedos, no dorso da mão, na palma e as unhas) e não apenas leva-los a pia e manda-las as lavarem.

2.      Comente um equivoco cometido pelos profissionais de educação infantil com relação aos Estudos Sociais.
O professor não pode passar uma atividade para as crianças em uma folha de colorir ou desenhar apenas, ele deve propor uma atividade em que o aluno construa seu próprio conhecimento, a partir de uma experimentação, experiência ou conhecimentos já vivenciados ou adquiridos por ele, para que desta forma lhe sejam significativos.

3.      Quais os objetivos estabelecidos pelo Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil para 0 a 3 anos?
O RCNEI estabelece como objetivo para crianças de 0 a 3 anos a exploração do ambiente, podendo assim se relacionar com o meio e com as pessoas, estabelecer contato com a fauna e a flora (pequenos animais e com plantas) e com objetos diversificados, que tenham diferentes tamanhos, formas e cores, para poderem manifestar seu sentido “investigador exploratório”, despertando o seu interesse e sua curiosidade.

4.      Quais os conteúdos estabelecidos pelo Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil para 0 a 3 anos?
Os conteúdos estabelecidos pelo RCNEI para crianças de 0 a 3 anos devem ser selecionados em função dos seguintes critérios: a relevância social e o vinculo com as praticas sociais significativas, o grau de significado para a criança, a possibilidade que oferecem de construção de uma visão de mundo integrada e relacional, e a possibilidade de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo social e natural.

5.      Quais as orientações didáticas para o trabalho de 0 a 3 anos?
As orientações didáticas para o trabalho de crianças de 0 a 3 anos deve estar atrelada ao cotidiano da criança, deve estar presente no mais variados contextos que integram a rotina infantil, como a participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos, canções relacionadas as tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos, a exploração de diferentes objetos, suas propriedades e de relações simples de causa e efeito, contato com pequenos animais e plantas, o conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.

6.      Quais os objetivos estabelecidos pelo Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil para 4 a 6 anos?
O RCNEI estabelece como objetivo para as crianças de 4 a 6 anos despertar-lhes o interesse e estimular-lhes a curiosidade pelo mundo sócia e natural que lhes rodeia, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, permitir-lhes manifestar opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias, estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando a sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade de vida humana.

7.      Quais os conteúdos estabelecidos pelo Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil para 4 a 6 anos?
O RCNEI estabelece os conteúdos para as crianças de 4 a 6 anos como a participação de brincadeiras e jogos que envolvem o controle sobre o corpo e o movimento, recursos de deslocamento e das habilidades de força e velocidade, resistência e flexibilidade, a manipulação de materiais, objetos, brinquedos e brincadeiras diversas para a valorização e o aperfeiçoamento de suas conquistas corporais.

8.      “A professora Flavia quer trabalhar com seu alunos de dois anos hábitos de higiene pessoal. Para incentivá-los comprou uma pasta dental de sabor morango, deu uma escova de dentes e pediu que todos escovassem os dentes. Este tipo de atividade esta correta? Justifique.
Não esta correta, pois primeiramente uma criança de dois aos não sabe escovar os dentes sozinha, é necessário que a professora, em um primeiro momento, mostre lhes nos próprios dentinhos de cada uma delas, para que elas sintam como é feita a escovação, a professora deve explicar de uma forma simples a importância da escovação da língua e dentes para ter uma boa saúde bucal, inclusive o ambiente deve estar apropriado para este momento, o local da escovação além de estar limpo e bem iluminado, deve conter um espelho e imagens ligadas a escovação e higiene pessoal.

DE 4 A 6
·           O professor deve levar a criança a demonstrar interesse e curiosidade pelo mundo social e natural
·           Devemos estabelecer relações – entre causa e efeito, uma coisa e outra, entre seu modo de vida e de outros grupos.
·           Devemos estabelecer relações entre o meio ambiente a criança e os seres vivos.
·           Permitir-lhes manifestar opiniões próprias, dar liberdade e se descobrir em seus próprios erros e acertos sozinha.

DE 0 A 3
·           Explorar o ambiente para o autoconhecimento, estabelecer contratos, permitir se manifestarem – curiosidade e interesse
·           Não existem blocos de conteúdos:  cotidiano, projetos, higiene, corpo humano, esquema corporal
·           Música, história, brincadeiras, mimicas – plantas, animais e objetos

ERROS COMUNS: só se deve trabalhar conteúdos que sejam significativas para a criança e que as levam à pratica.

O professor deve direcionar o olhar da criança para determinados aspectos mais simples.

Devemos sempre trabalhar com a literatura para leva-las ao mundo imaginário

3R – Reduzir, Reutilizar e Reciclar

Tendencias Pedagogicas Brasileiras


Texto crítico: Milton Santos, Vani Kenski e Educomunicaçao


Para Vani Kenski, as novas tecnologias de comunicação provocam novas mediações entre professores, alunos e construído vinculado quando os tics são bem utilizados promovem a mudança e transformação no comportamento, pois estão presente em nossas atividades cotidianas mais comuns.

Vivemos em uma época, caracterizada pelo avanço das tecnologias, é necessário pensar em meios de desenvolver nas escolas, as habilidades, que a crianças precisam para enfrentar o século XXI, com pensamentos críticos, e com capacidades para resolver problemas e tomar decisões.

As noções, conhecimentos prévios, trabalham para integrar essas novas habilidades. A pratica escolar tem como objetivo aproximar professores e alunos, e preciso ter um plano geral para as mudanças acontecer e esse e um ponto critico, pois as mudanças levam tempo para acontecer, depende muito da boa vontade do governo promover os recursos para que essas transformações aconteçam, tem que ser priorizado cursos de capacitação de professores e parâmetros curriculares alinhados ás novas exigências, as mudanças mais importante se relacionam á infraestrutura, não basta, apenas ter computador na escola tem que ter uma estratégica para educar usando as novas tecnologias, o que significa oferecer novas perspectiva pedagógica e metodológicas. Esses dois elementos anda juntos, avançar com um, sem dar atenção ao outro e desperdiçar dinheiro.

Segundo Milton Santos a tecnologia nos oferece uma liberdade muito grande, o problema e como usar estar tecnologia a favor dos valores da ética, como preparar os alunos para que eles sejam bons cidadãos e bons consumidores, neste caso o professor precisa ter certa sensibilidade e flexibilidade para saber lidar com os novos recursos tecnológicos, para guiar o aluno nesse processo, ensinando-o a usar as informações corretas e tirar suas próprias conclusões e definir o que é prioritário para que a tecnologia tenha sucesso em uma escola, é preciso que esteja envolvido não só o professor. Mais também os gestores a coordenação em fim toda escola, é necessário que a escola tenha um olhar critico para que as crianças menos favorecidas.

Ele está falando de um país que nunca pode construir uma ideia de cidadania como um todo, sempre o projeto foi nacional, nunca houve uma diferença tão acentuada entre os hemisférios norte e sul, o que acabou gerando uma dependência maior dos pobres, diante de tudo isso, Milton concluiu que vivemos em uma globalitarismo e que para combatê-lo devemos pensar no futuro a partir de nos mesmo, (como pessoas do 3º mundo) e tomar atitudes que realmente promovam democracia.

A educomunicação é ainda pouco exercida no Brasil e quase não é comentada, que nada mais é que uma ferramenta da educação para a capacitação dos alunos para que tenham uma visão mais crítica aos meios de comunicação, aos quais podem ser utilizados pelos mesmos como forma de instrumento de crítica e livre expressão, podendo trabalhar a inclusão, a interdisciplinaridade e transdisciplinar na qual todas as classes sociais podem ter acesso para se expressar e ter sua “voz”: “Educar através da comunicação e comunicar através da é educação”  é possível.


Estes três textos estão atrelados no aspecto de usar a educação como ferramenta para orientar e expandir a visão dos educandos de uma forma crítica e livre, com o auxilio da tecnologia, da educomunicação podemos mudar a realidade e transformar o futuro de nossos alunos, quando souberem o tamanho e o poder da arma que eles dispõem em suas mãos, e de mesmo modo o professor, em suas aplicações em ambientes comunitários, a partir da visão de educomunicação, como facilitador, o educador poderá excluir  toda submissão e vulnerabilidade do censo comum e proporcionar a possibilidade de formar alunos, comunidade, uma geração, uma sociedade finalmente pensante e transformadora.

SÍNTESE DAS TEORIAS DE APRENDIZAGEM DA 2ª LÍNGUA



I-                  BEHAVIORISM:
 { repetitions + imitation + reinforcement = habit formation }
 { habit formation = learning }

·        Second Language Learning starts off with habits associated with the First Language.
·        For Behaviorists errors are: 1st  Language Habits interfering with the Acquisition of  2nd Language Habits.
·        Learning: Positive Associations.

CONTRASTIVE  ANALYSIS  HIPOTHESIS  (CAH)

     1- Example: 
  • Maria é bonita, seus cabelos são pretos.
  • Mary is beautiful, your hairs are black. (CAH = wrong)

 Right sentence: Mary is beautiful, her hair is black.


2- Example: 
  • Eu gosto de você.
  • I like of you. (CAH = wrong)

 Right Sentence: I like you.


3- Example: 
  • A menos que você se vista bem, você não pode entrar naquela importante festa.
  • Unless you dress well, you cannot enter that important party. (CAH = Right)

4- Example: 

  • A criança come o pão.   =   The child eats the bread.
  • A criança o come.  (CAH): The child it eats. (wrong)

 Right Sentence: The child eats it.



II-              COGNITIVE THEORY:

·        Cognitive Psychologists believe that learning can be seen as the building of knowledge systems automatically for speaking and understanding. That is: Learners can learn so automatically that they do not realize that they are doing.

·        Cognitive Psychologists believe that this kind of learning is based on the interaction of the knowledge the learner has already, with the new input. It happens a kind of reestruture. That is: Learners learn by reestruturing the new input to the knowledge he/she had before.

·        This kind of learning has not widely tested empirically.

·        It is difficult to prove this kind of learning because we cannot be sure which structures of the language the learner had and which are restructured.



III-           CREATIVE  CONSTRUCTION  THEORY:
  
ATTENTION!    THIS THEORY IS SUBDIVIDED IN 5 HYPOTHESES.

·        This theory states (believes) that the learners need not speak or write to acquire language. They construct internal representation = mental pictures of the target language.

·        So acquisition takes place internally as learners read and hear examples of the target language and they construct internal representations of it.


THE  FIVE  HYPOTHESES


       1)- THE  ACQUISITION  LEARNING  HYPOTHESIS:

      Learning is a conscious process of study and attention to form and error correction in formal language classrooms.


ACQUISITION IS MORE IMPORTANT THAN OTHER PROCESSESS BECAUSE IT IS NATURAL. (KRASHEN)



2)- THE MONITOR HYPOTHESIS:

      The Monitor or Editor makes minor changes, polishing what the acquired system has produced.

3)- THE NATURAL ORDER HYPOTHESIS:

      Learning grammar the learner follows a kind of order which is different for each person.

4)- THE INPUT HYPOTHESIS:

      We acquire language in only one way: by receiving comprehensible input/ by receiving comprehensible input/ by understanding messages.

5)- THE AFFECTIVE FILTER HYPOTHESIS:

      The affective filter is an imaginary barrier which prevents learners from learning a new input.


THE SECOND LANGUAGE INTERACTIONIST VIEW
ATTENTION: 
·        Comprehensible input is necessary for language acquisition.

HOW INPUT IS MADE COMPREHENSIBLE?
BY INTERACTIONAL MODIFICATIONS: native speakers modify input when talking to non-native speakers. TYPES OF MODIFICATIONS:

1.     Comprehension Checks. Ex. The bus leaves at 6;30. Do you understand?
2.  Clarification Requests: The learner efforts to clarify something which he cannot understand.

Ex. Could you repeatCould you say again

3.  Self-repetition or Paraphrase: The native speaker repeats his/her sentence either partially or entirely:

Ex. She got lost on her way home from school. Clarification requests:

Repetition: She was walking home from school. (one action)
Repetition: She got lost. (another action)


OBJETIVOS DO TRABALHO :
· Prática de leitura no idioma Inglês.
· Compreender as teorias e hipóteses de aprendizagem segunda língua.
· Ser capaz de criar exemplos de teorias e hipóteses de aprendizagem.
· Aumentar a compreensão na língua-alvo.
· Compreender a importância de saber o que fazer com o conteúdo do novo professor tem.
· Elaboração prática do trabalho acadêmico.

Tendência Pedagógica Progressista Critico-Social dos Conteúdos


Na visão da pedagogia dos conteúdos, admite-se o princípio da aprendizagem significativa, partindo do que o aluno já sabe. A transferência da aprendizagem só se realiza no momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão parcial e confusa e adquire uma visão mais clara e unificadora.

São os conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios de conhecimento relativamente autônomos, incorporados pela humanidade, mas permanentemente reavaliados em face às realidades sociais. Embora se aceite que os conteúdos são realidades exteriores ao aluno, que devem ser assimilados e não simplesmente reinventados, eles não são fechados às realidades sociais dos indivíduos. Não basta que os conteúdos sejam apenas ensinados, é preciso que se liguem, de forma indissociável, à sua significação humana e social. Essa maneira de conceber os conteúdos do saber não estabelece oposição entre cultura erudita e cultura popular, ou espontânea, mas uma relação de continuidade em que se passa da experiência imediata e desorganizada ao conhecimento sistematizado. Não que a primeira apreensão da realidade seja errada, mas é necessária a ascensão a uma forma de elaboração superior, conseguida pelo próprio aluno, com a intervenção do professor.


A metodologia é aquela que faz a articulação entre educador-educando, e que utiliza todos os meios para apreensão crítica dos conteúdos, permitindo a apropriação da cultura popular. Considera no conteúdo o saber universal sistematizado e o saber cotidiano do aluno. Para uma transformação na sociedade, considera os conteúdos de ensino como ponto central para propor uma pedagogia coerente com a realidade do aluno. A relevância recai no aspecto dos conteúdos vivenciados pelo aluno e não aos conteúdos acadêmicos. Os conteúdos são, portanto, selecionados através da cultura popular e refletem a realidade na qual se insere a escola e são apropriados para serem superados, chegando-se à produção de um novo saber. O aluno passa a dominar os conteúdos, tornando-se determinado e capaz de operar, conscientemente, mudanças na realidade.

Relações entre Avaliação e Planejamento


A avaliação, sendo diagnóstica, aparecerá tanto no início, para detectar o ponto de partida, como durante o andamento do processo, para perceber o desenvolvimento da caminhada, e por último, ao término de um determinado período como ponto de chegada ao objetivo, ainda que provisório, para julgar as possibilidades de avanço ou de recuo, como momento próprio de pontuação dos resultados, mas sempre como diagnóstico para a continuidade.

O planejamento é algo que precisa ser feito, como processo de organização e coordenação, é necessário antes de planejar conhecer a realidade do educando, para assim identificar onde estamos e qual o objetivo que queremos alcançar, e de que forma chegar até lá, e é esta pratica avaliativa prévia que garantirá as bases que garantirão a construção de um planejamento de sucesso.

A avaliação subsidia a aprendizagem, visando garantir a qualidade do resultado. O planejar exige uma reflexão quanto às expectativas das atividades para o desenvolvimento desejado, é estreita e indivisível a relação existente entre a avaliação e os demais elementos do planejamento no processo de ensinar e aprender, porque da mesma forma que se avalia o que se ensinou, ou o que se aprendeu, se auto avalia para ensinar e levar o discente a aprender, não há como dissociar a avaliação dos demais elementos que constituem o planejamento no intuito de alcançar uma prática significativa em sala de aula. 

O planejamento é indissociável à prática da avaliação, pois todo professor faz de forma previa, continua e posterior uma avaliação do processo.

O professor avalia para planejar, planeja para atuar junto aos alunos, para voltar a avaliar, novamente planejar, novamente atuar... como uma onda sem fim” (apostila Trabalhando com a educação de jovens e adultos, a avaliação e o planejamento)

Seguem abaixo alguns teóricos referenciais para se definir uma proposta de intervenção e organização de situações para o aprendizado contínuo, integrado ao currículo e sucesso do ensino:

  • Jussara Hoffmanapresentou a avaliação mediadora, que se baseia em “transmitir- verificar - registrar”, para ela o professor não deve estar limitado a uma avaliação classificatória, avaliar então para ela significa detectar os conteúdos que o aluno assimilou, fazer registros sobre o desempenho dos alunos para avaliar também todo o processo de aprendizagem. 
  • Antoni Zabala e a Prática Educativa Como Ensinar, para ele avaliar é indispensável em toda e qualquer atividade humana, pois se é avaliado continuamente, pois esta tem como objetivo localizar as competências que já foram adquiridas, o que deve aprender, e o que ainda não sabe a partir deste diagnostico, o professor poderá fazer suas intervenções.  
  • Paola Gentile, uma especialista em educação e entrevistadora, e Roberta Bensine, escritora da Revista Nova escola, que apresentam Philippe Perrenoud, que diz que temos que avaliar para superar, para ele competência é a habilidade de se resolver problemas por meio do saber, os saberes são como uma caixinha de ferramentas, e a avaliação nos mostra se o aluno sabe usar estas ferramentas e como podemos ajuda-los a superar seus desafios.  
  • Celso Vasconcellos, doutor em educação pela USP, mestre em história e filosofia da educação, pedagogo, pesquisador, escritor, e responsável pelo Libertad - Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica, em seu vídeo diz que deve haver uma transformação na avaliação, que não se restringe apenas ao professor, mas é fruto de um trabalho coletivo, muito mais amplo que envolve toda forma de organização escolar, para que esta seja inclusiva, uma nova cultura institucional.
  • Philippe Perrenoud, Dez Novas Competências para Ensinar, 1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem, 2. Administrar a progressão das aprendizagens, 3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação, 4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho, 5. Trabalhar em equipe, 6. Participar da administração da escola, 7. Informar e envolver os pais, 8. Utilizar novas tecnologias, 9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão, 10. Administrar sua própria formação continua, e ele é ainda mais complexo: “Uma verdadeira avaliação formativa só é possível no âmbito de pedagogias fortemente diferenciadas, até mesmo de pedagogias formais de domínio. Considera ainda que a avaliação formativa desenvolvida pela regulação é vista sob a perspectiva de um processo deliberado e intencional, tendo como objetivo, controlar os processos da aprendizagem, para que possa consolidar, desenvolver ou redirecionar essa mesma aprendizagem. A avaliação formativa traz a idéia de que os processos cognitivos e metacognitivos dos alunos desempenham um papel fundamental na regulação e auto-regulação das suas aprendizagens. Os alunos constituem parte ativa, por intermédio da mobilização consciente de um conjunto de recursos cognitivos, metacognitivos e afetivos.
  • Jacques Delors, acredita em quatro passos do aprender para saber: 1) aprender a conhecer, 2) aprender a fazer, 3) aprender a viver com os outros,  4) aprender a ser.
  • Edgar Morin, Propõe mudanças profundas, já que ocorreram em escala mundial nas últimas décadas do século 20 o avanço da tecnologia de informação, a globalização econômica e o fim da polarização ideológica entre capitalismo e comunismo nas relações internacionais. Diante desse cenário, o sociólogo francês, percebeu que a maior urgência no campo das idéias não é rever doutrinas e métodos, mas elaborar uma nova concepção do próprio conhecimento. No lugar da especialização, da simplificação e da fragmentação de saberes, Morin propõe o conceito de complexidade.  Para o pensador, os saberes tradicionais foram submetidos a um processo reducionista que acarretou a perda das noções de multiplicidade e diversidade. A simplificação, de acordo com Morin, está a serviço de uma falsa racionalidade, que passa por cima da desordem e das contradições existentes em todos os fenômenos e nas relações entre eles. Os Sete Saberes1)    Considerar erros e ilusões constantes nas concepções. 2)    Construir um conhecimento pertinente. 3)    Reaprender a sua própria condição humana. 4)    Reconhecer a nossa identidade terrena – esta ligada a sustentabilidade. 5)    Enfrentar as incertezas constantes no conhecimento cientifico. 6)    Ensinar a compreensão por meio do dialogo e do entendimento. 7)    Discutir e ensinar a ética. O propósito dos sete saberes: como aplicar-lhes  na reforma da educação é um problema a ser discutido e decidido coletivamente nas escolas.Os sete saberes podem contribuir para juntar as disciplinas. Na prática se propõe uma redefinição dos currículos que integrem os saberes e propiciem a formação e as ações de um novo tipo de professor.O pensamento complexo não é contra a disciplina, mas abre outros campos para a disciplina. Sua introdução no ensino pode nos levar possivelmente para rumos inovadores na construção do conhecimento. - Revisar currículos, - Integrar as disciplinas e religar os saberes, - Reorganizar o pensamento, -  Abrir outros campos de saberes, e - Recusar a separação entre razão e emoção, ciência e arte, ciência e mito.Estimular o diálogo entre diferentes, reconhecendo que pode haver relações de tensão entre opostos. Segundo Edgar o ensino realizado por meio de disciplinas fechadas nelas mesma atrofia a atitude natural do espírito para situar e contextualizar. Temos, portanto, a necessidade de ensinar a pertinência, ou seja, um conhecimento simultaneamente analítico e sintético das partes realizadas ao todo e o todo religado as partes.  A avaliação, de acordo com os sete saberes, de Edgar Morin tem uma aplicabilidade dos resultados para a vida e não apenas para saber se a professora conseguiu o resultado de suas matérias. 
Para Luckesi: “quando a criança está em processo de aprendizagem não comete erros, e sim uma ação insatisfatória ou satisfatória. Erro e acerto são depois que você dominou o conhecimento”. 

O erro, em si não existe, o que existe é uma ação insatisfatória, ou seja, não é uma fonte de castigo ou virtude, o erro compreende uma pratica avaliativa de identificar as dificuldades, ou defasagens, no processo de ensino do aluno e assim auxiliá-lo, ou reconduzi-lo, como professor mediador, ao conhecimento, e assim alcançar o aprendizado esperado, podendo se usar novas metodologias, exemplos, práticas ou linguagens que possam tornar este aprendizado mais significativo ao aluno.

Temos que identificar e desenvolver uma sensibilidade para alcançar o potencial esperado do aluno, partindo de uma avaliação continua, na qual não se pode classificar, medir e nem qualificar o aluno, a avaliação deve ser entendida como uma observação sobre o  desempenho do aluno, sendo inclusiva e acolhedora, na qual as ações não satisfatórias são diagnósticos de dificuldades, para que assim o professor possa intermediar e sanar esta dificuldade.

Modelos de Gestão e Concepções de Organização Escolar




A Administração Escolar como disciplina e prática administrativa demonstra em seu conteúdo, as características das diferentes escolas da administração de empresas, aplicando-as à atividade específica da educação, estabelecendo assim uma relação estreita entre a gestão escolar e a gestão empresarial.

Em se tratando de gestão escolar, podemos dizer que a concepção do termo está intimamente relacionada à organização do trabalho pedagógico. Portanto, a administração escolar deve ser exercida por um/ a educador/ a que possua formação pedagógica e visão administrativa. Esta última, de preferência, baseada na efetiva participação de todos os envolvidos na ação educativa da escola.


Modelos de Gestão Escolar
O que é: Modelo de Gestão é o conjunto de concepções filosóficas e ideias administrativas que operacionalizam as práticas gerenciais nas organizações.

Ressaltamos que as concepções de gestão escolar refletem posições políticas e concepções de homem e de sociedade, e que o modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico, quer de conservação, quer de transformação social.

Modelo Técnico-Científico ou Funcionalista
O modelo técnico-científico baseia-se na hierarquia de cargos e funções, visando à racionalização do trabalho, a eficiência dos serviços escolares. Segue os princípios e métodos da administração empresarial. São características deste modelo:
Prescrição detalhada de funções, acentuando-se a divisão técnica do trabalho escolar (tarefas especializadas).
Poder centralizado no diretor, destacando-se as relações de subordinação em que uns têm mais autoridade do que outros.
Ênfase na administração (sistema de normas, regras, procedimentos burocráticos de controle das atividades); às vezes, descuidando-se dos objetivos específicos da instituição escolar.
Comunicação linear (de cima para baixo), baseada em normas e regras/ hierarquia de cargos e funções.
Maior ênfase nas tarefas do que nas pessoas → eficiência dos serviços escolares
Atualmente, esta concepção também é conhecida como gestão da qualidade total.

Modelo Democrático Participativo
Este modelo baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação do pessoal da escola. Acentua a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de gestão em que as decisões, coletivamente, advogam que cada membro da equipe assuma sua parte no trabalho, admitindo-se a coordenação e a avaliação sistemática da operacionalização das decisões tomadas dentro de uma real diferenciação de funções e saberes.
Tem as seguintes características:
·         Definição explícita de objetivos sócio-políticos e pedagógicos da escola, pela equipe escolar.

·         Articulação entre a atividade de direção e a iniciativa e participação das pessoas da escola e das que se relacionam com ela.

·         A gestão é participativa, mas espera-se, também, a gestão da participação.
·         Uma vez tomadas às decisões, coletivamente, advoga que cada membro da equipe assuma sua parte no trabalho.

·         Exige qualificação e competência profissional.

·         Requer objetividade no trato das questões da organização e gestão, mediante coleta de informações reais.

·         Acompanhamento e avaliação sistemáticos com finalidade pedagógica: diagnóstico, acompanhamento dos trabalhos, reorientação de rumos e ações, tomada de decisões.

·         Todos dirigem e são dirigidos, todos avaliam e são avaliados.

·         O modelo democrático-participativo tem sido influenciado por uma corrente teórica que compreende a organização escolar como cultura.

·         Esta corrente afirma que a escola não é uma estrutura totalmente objetiva, mensurável, independente das pessoas. Ao contrário, a escola depende muito das experiências subjetivas das pessoas e de suas interações sociais, ou seja, dos significados que as pessoas dão às coisas enquanto significados socialmente produzidos e mantidos. Em outras palavras, dizer que a organização é uma cultura significa que ela é construída pelos seus próprios membros.

·         Esta maneira de ver a organização escolar não exclui a presença de elementos objetivos, tais como: as formas de poder externas e internas, a estrutura organizacional e os próprios objetivos sociais e culturais definidos pela sociedade e pelo Estado.

·         Uma visão sócio-crítica propõe considerar dois aspectos interligados: por um lado, compreende que a organização é uma construção social, a partir da experiência subjetiva e cultural das pessoas; por outro, que essa construção não é um processo livre e voluntário, mas mediatizado pela realidade sociocultural e política mais ampla, incluindo a influência de forças externas e internas marcadas por interesses de grupos sociais, sempre contraditórios e às vezes conflitivos.

·         Nesse modelo, a gestão busca as relações solidárias, formas participativas, mas também valoriza os elementos internos do processo organizacional: o planejamento, a organização, a gestão, a direção, a avaliação, as responsabilidades individuais dos membros da equipe e a ação organizacional coordenada e supervisionada, pois precisa atender a objetivos sociais e políticos claros, em relação à escolarização da população.

1. Concepção Técnica- Científica – Esta concepção valoriza a hierarquia de cargos e funções a racionalização do trabalho objetivando a eficiência dos serviços escolares. A versão mais conservadora dessa concepção é a administração clássica ou burocrática. A versão mais recente é o modelo de gestão de qualidade total com utilização de método/práticas voltados para a gestão de administração empresarial.

2. Concepção Autogestionária – A responsabilidade é coletiva a direção não é centralizada e tem como principal característica a participação direta e por igual de todos os membros da instituição. Em sua organização escolar estabelece uma contraposição dos elementos institutivos, valoriza os elementos instituintes que é a capacidade do grupo criar suas próprias normas e procedimentos.

3. Concepção Interpretativa – Consideram nos processos de organização e gestão os significados subjetivos, sendo contra a concepção científica – racional, tem um enfoque interpretativo, ou seja, vê as práticas organizacionais como: Construção social, com base nas experiências subjetivas e nas interações sociais.

4. Concepção democrático-participativa – Existe uma relação orgânica entre direção e membros da equipe buscando sempre objetivos comuns assumidos por todo, para isso as tomadas de decisões são sempre coletivas onde cada membro assume sua parte no trabalho em equipe admitindo coordenação e avaliação sistemática da operacionalização e suas deliberações.



As Concepções de Organização Escolar refletem posições acerca do papel de cada pessoa e da sociedade elas buscam numa dimensão pedagógica se os objetivos de cada instituição estão relacionados à conservação ou transformação social. Enquanto as concepções técnicas¬-científicas valorizam poder e autoridade, as outras três se opõem às formas de dominação e subordinação, considerando essencial o contexto social, político e a construção das relações humanas, valorizando o trabalho coletivo e participativo, dando ênfase a elementos como: planejamento, organização, direção e avaliação.

A gestão participativa é um exercício democrático e um direito de cidadania, por isso implica deveres e responsabilidades. Dessa forma pode-se afirmar que o diretor ou gestor sozinho não conseguirá colocar em prática a gestão democrática, já que para que ela aconteça é necessário o empenho e a participação de todos que fazem parte do contexto escolar.

Para que a gestão verdadeiramente democrática se efetive é necessário adotar alguns mecanismos como: autonomia consiste na ampliação no espaço de decisão, voltada para o fortalecimento da escola como organização social, comprometida com a sociedade, tendo como objetivo a melhoria da qualidade do ensino. E outros mecanismos como eleição de diretores, a ação do Projeto Político Pedagógico, o regimento e conselho escolar, a organização curricular, os recursos financeiros e o papel do gestor mediante as ações na escola.

Como nos diz Hora (1994) Tais mecanismos são capazes de gerar um processo de democratização das estruturas educacionais, por meio da participação de todos na definição de estratégias organização da escola, na redefinição de seus conteúdos e fins. Enfim recuperar o sentido educativo da administração escolar.

Gestão Democrática


A Administração Escolar como disciplina e prática administrativa demonstra em seu conteúdo, as características das diferentes escolas da administração de empresas, aplicando-as à atividade específica da educação, estabelecendo assim uma relação estreita entre a gestão escolar e a gestão empresarial.


Em se tratando de gestão escolar, podemos dizer que a concepção do termo está intimamente relacionada à organização do trabalho pedagógico. Portanto, a administração escolar deve ser exercida por um(a) educador(a) que possua formação pedagógica e visão administrativa. Esta última, de preferência, baseada na efetiva participação de todos os envolvidos na ação educativa da escola.

Gestão Democrática  é uma forma de gerir uma instituição de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia. Esse modelo de gestão, segundo Vieira (2005), representa um importante desafio na operacionalização das políticas de educação e no cotidiano da escola.

No Brasil, com a reabertura político-democrática, pós Ditadura Militar (1964 - 1985), a Constituição Federal de 1988  chegou para definir a “gestão democrática do ensino público, na forma da lei” como um de seus princípios (Art. 2006, Inciso VI). Alguns anos mais tarde, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, vem reforçar esse princípio, acrescentando apenas “e a legislação do sistema de ensino” (Art. 3º, Inc. VIII). A partir de então, o tema se tornou um dos mais discutidos entre os estudiosos da área educacional.

Os elementos básicos da Gestão Democrática podem se apresentar de várias maneiras, na esfera escolar, as principais são: na constituição e atuação do Conselho escolar; na elaboração do Projeto Político Pedagógico, de modo coletivo e participativo; na definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; na divulgação e transparência na prestação de contas; na avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; na eleição direta para diretor(a).

constituição de 1988 é a atual carta magna da República Federativa do Brasil. Foi elaborada no espaço de 20 meses por 558 constituintes entre deputados e senadores à época, e trata-se da sétima na história do país desde sua independência. Promulgada no dia 5 de outubro de 1988, ganhou quase que imediatamente o apelido de constituição cidadã, por ser considerada a mais completa entre as constituições brasileiras, com destaque para os vários aspectos que garantem o acesso à cidadania.

Em relação às Constituições anteriores, a Constituição de 1988 representou um avanço. As modificações mais significativas foram:
  • Direito de voto para os analfabetos;
  • Voto facultativo para jovens entre 16 e 18 anos;
  • Redução do mandato do presidente de 5 para 4 anos;
  • Eleições em dois turnos (para os cargos de presidente, governadores e prefeitos de cidades com mais de 200 mil habitantes);
  • Os direitos trabalhistas passaram a ser aplicados, além de aos trabalhadores urbanos e rurais, também aos domésticos;
  • Direito a greve;
  • Liberdade sindical;
  • Diminuição da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais;
  • Licença maternidade de 120 dias (sendo atualmente discutida a ampliação).
  • Licença paternidade de 5 dias;
  • Abono de férias;
  • Décimo terceiro salário para os aposentados;
  • Seguro desemprego;
  • Férias remuneradas com acréscimo de 1/3 do salário.
Modificações no texto da Constituição só podem ser realizadas por meio de Emenda Constitucional, sendo que as condições para uma emenda modificar a Carta estão previstas na própria Constituição, em seu artigo 60.