Durante muito tempo, a avaliação foi considerada como
um instrumento para medir e qualificar de maneira excludente os estudantes,
hoje, com uma visão mais ampla sobre o assunto é possível assumir novas
praticas avaliativas, não apenas por meio de notas ou conceitos, mas se
considerando os objetivos e as finalidades que foram alcançadas. Esta prática
reflexiva e crítica é fruto das discussões e das pesquisas apresentadas até a
presente data, como seguem:
¡ Jussara Hoffman aborda a avaliação mediadora, em que tem com base o “transmitir,
verificar e registrar”, para ela o avaliar é detectar os conteúdos assimilados
e fazer os registros, para assim avaliar todo o processo de aprendizagem.
¡
Celso Vasconcellos também defende a avaliação mediadora, e acrescenta que deve haver uma
transformação na avaliação, que não se restringe ao professor, esta envolve
toda organização escolar, a avaliação deve ser fruto do trabalho coletivo para
que esta seja inclusiva.
¡ Philippe Perrenoud traz a avaliação formativa, na qual afirma que temos que avaliar para
superar, que é desenvolver nos alunos a competência ou a habilidade de resolver
problemas por meio do saber, a avaliação nos mostrará se o aluno sabe usar essas
ferramentas e como podemos ajudá-los a superar desafios. Completa ainda: “uma
verdadeira avaliação formativa só é possível no âmbito de pedagogias fortemente
diferenciadas, até mesmo de pedagogias formais de domínio”.
¡
Edgar Morin
nos apresenta os 7 saberes que abordam noções de multiplicidade e diversidade,
na prática se propõe uma redefinição dos currículos que integram os saberes,
integrar disciplinas, reorganizar o pensamento, abrir outros campos para os
saberes, recusa a separação entre a razão e a emoção e finalmente estimular o
dialogo entre diferentes. O professor, para Morin, deve se auto avaliar e
reavaliar suas praticas, o aluno deve se avaliar, e juntos diariamente se
avaliam trazendo uma avaliação continua, exclusiva e única.
¡ Jacques Delors diz que para avaliar é necessário aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser.
¡ Antoni Zabala enfatiza que o avaliar é indispensável, se é avaliado continuamente,
pois esta tem como objetivo verificar as competências adquiridas pelo aluno, o
que ele deve aprender e o que ele ainda não sabe, para que desta maneira o
professor possa intervir como mediador do conhecimento.
Sim, estas teorias são maravilhosas, e já são
reafirmadas a tempos, mas, infelizmente, parece que o Estado e as instituições
escolares se recusam a ver.
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