8/01/2014

Resenha do livro Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire)


“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.”

O opressor trata o oprimido como “coisa”, desumanizando-o, e o fazendo se sentir menos do que ele realmente é.

Problema: a aspiração do oprimido é ser o opressor, por isso é preciso primeiro reconhecer-se como o oprimido. Então o oprimido se desvela do opressor e depois transforma o mundo, reconquistando o seu direito de diálogo.

“Ninguém liberta ninguém, os homens libertam-se em comunhão”

É chamado de FATALISMO ou DETERMINAÇÃO o sentimento que o oprimido tem de alienação e comodismo.

Faz críticas à educação bancária, em que o professor é o detentor do saber, sendo um mero transmissor de saber, e o aluno um banco, o qual ele deposita o conhecimento e depois saca (neste caso o professor é o opressor e o aluno é o oprimido).

A mudança acontece pela educação libertadora (alfabetizar e conscientizar), por meio de uma ação histórica autêntica e crítica (é o ensinar JUNTO ao aluno e não apenas PARA o aluno).

Situação Gnoseológica é o conhecimento que se adquire por meio da investigação dos temas geradores.

A educação deve humanizar o educando, libertá-lo com a práxis (ação-reflexão-ação) por meio do diálogo, porque não há pedagogia sem transformação.

O educando é o protagonista, e deve estabelecer uma relação de intercomunicação (uma prática dialógica que exige coragem, humildade, compromisso e fé), que é o crer no outro, poder criar, recriar e transformar.

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