“Sem a curiosidade que me
move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.”
O opressor trata o oprimido como “coisa”, desumanizando-o, e o fazendo
se sentir menos do que ele realmente é.
Problema: a
aspiração do oprimido é ser o opressor, por isso é preciso primeiro reconhecer-se
como o oprimido. Então o oprimido se desvela do opressor e depois transforma o
mundo, reconquistando o seu direito de diálogo.
“Ninguém liberta ninguém, os homens libertam-se em comunhão”
É chamado de FATALISMO ou DETERMINAÇÃO o sentimento que o oprimido
tem de alienação e comodismo.
Faz críticas à educação bancária, em que o professor é o detentor
do saber, sendo um mero transmissor de saber, e o aluno um banco, o qual ele
deposita o conhecimento e depois saca (neste caso o professor é o opressor e o
aluno é o oprimido).
A mudança acontece
pela educação libertadora (alfabetizar e conscientizar), por meio de uma ação
histórica autêntica e crítica (é o ensinar JUNTO ao aluno e não apenas PARA o
aluno).
Situação Gnoseológica é o conhecimento que se adquire por meio da investigação dos
temas geradores.
A educação deve
humanizar o educando, libertá-lo com a práxis (ação-reflexão-ação) por meio do
diálogo, porque não há pedagogia sem transformação.
O educando é o
protagonista, e deve estabelecer uma relação de intercomunicação (uma prática
dialógica que exige coragem, humildade, compromisso e fé), que é o crer no
outro, poder criar, recriar e transformar.
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