8/05/2014
8/01/2014
Resenha do livro Educação e Mudança (Paulo Freire)
“A educação não transforma
o mundo, educação muda pessoas, e as pessoas transformam o mundo.”
O homem é um ser inacabado, em constante formação, por isso o
sujeito deve se “distanciar” de suas condições, analisar e intervir na sua
realidade.
O educador ideal deve ser consciente da realidade, esperançoso e que luta para a
transformação, pois é crítico e acredita que é possível mudar a sociedade. Ele
nunca é NEUTRO, se posiciona contra a descriminação e é um agente da mudança.
A educação é permanente, continua em amor, compreensão e respeito, e estes
devem ser um estimulo para a transformação.
“o homem é sujeito da educação e não o objeto
dela.”
A democracia vem pelo
dialogo entre o professor e o aluno de forma aberta, curiosa, indagadora, na
qual o professor aprende enquanto ensina e estimula o ato cognoscente (reflexão
crítica) e da corporificação das palavras (trazendo sentido a elas).
Resenha do livro Pedagogia da Esperança (Paulo Freire)
“Todos nós sabemos alguma
coisa, todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre.”
O aprendizado do educando antecipa a vida escolar, isso deve ser
levado em consideração, é necessário para que isso aconteça o diálogo e a
participação da família em uma construção educativa conjunta.
Urgência: a
democratização da escola, pois a linguagem democrática é o caminho de
intervenção da cidadania e para superação do sectarismo ( visões extremistas:
elitismo e basismo).
O processo de conhecer e aprender nascem entre o educando e a sua relação com o mundo, a prática
educativa é um ato político (tem propósitos sociais) e ético, com foco na transformação
da sociedade.
Os educadores:
precisam conhecer as experiências e culturas da escola, como educadores
progressistas que desvelam as possibilidades para a esperança sendo tolerantes,
transparentes, críticos e éticos (sabendo analisar, comparar, avaliar e
mediar).
MULTICULTURALIDADE, as culturas devem ter o seu espaço singular dentro da escola.
Resenha do livro Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire)
“Sem a curiosidade que me
move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.”
O opressor trata o oprimido como “coisa”, desumanizando-o, e o fazendo
se sentir menos do que ele realmente é.
Problema: a
aspiração do oprimido é ser o opressor, por isso é preciso primeiro reconhecer-se
como o oprimido. Então o oprimido se desvela do opressor e depois transforma o
mundo, reconquistando o seu direito de diálogo.
“Ninguém liberta ninguém, os homens libertam-se em comunhão”
É chamado de FATALISMO ou DETERMINAÇÃO o sentimento que o oprimido
tem de alienação e comodismo.
Faz críticas à educação bancária, em que o professor é o detentor
do saber, sendo um mero transmissor de saber, e o aluno um banco, o qual ele
deposita o conhecimento e depois saca (neste caso o professor é o opressor e o
aluno é o oprimido).
A mudança acontece
pela educação libertadora (alfabetizar e conscientizar), por meio de uma ação
histórica autêntica e crítica (é o ensinar JUNTO ao aluno e não apenas PARA o
aluno).
Situação Gnoseológica é o conhecimento que se adquire por meio da investigação dos
temas geradores.
A educação deve
humanizar o educando, libertá-lo com a práxis (ação-reflexão-ação) por meio do
diálogo, porque não há pedagogia sem transformação.
O educando é o
protagonista, e deve estabelecer uma relação de intercomunicação (uma prática
dialógica que exige coragem, humildade, compromisso e fé), que é o crer no
outro, poder criar, recriar e transformar.
Resenha do livro Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa (Paulo Freire)
"Toda
curiosidade de saber exige uma reflexão crítica e prática"
A educação é uma prática progressista
e educativo-crítica, ou seja, deve-se sair da ingenuidade para a crítica e só assim
se chega à autonomia!
O ensinar exige
criticidade, ética e estética, ser exemplo, risco a rejeição, reflexão crítica,
e respeito identidade cultura.
O professor que sabe que ensinar
não é transferir conhecimento esta consciente que somos seres inacabados,
condicionados, que precisamos de autonomia, bom senso, tolerância e luta para
apreensão da realidade, alegria, esperança, curiosidade e entende que a mudança
é possível!
Ensinar é uma especificidade humana que deve
ter competência, comprometimento, intervenção no mundo, liberdade e autoridade,
decisões conscientes, saber escutar (de maneira democrática e afetiva), saber
que a educação é ideológica, ter disponibilidade para o diálogo e querer bem
aos educandos.
A prática educativa pressupõe a
afetividade, a alegria, a capacidade cientifica do educador, e o domínio técnico
à serviço da mudança.
O educador precisa
acreditar em suas competências, ser inclusivo e consciente.
"Educador e educando vão se transformando em sujeitos da construção e reconstrução do saber"
"Educador e educando vão se transformando em sujeitos da construção e reconstrução do saber"
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