2/06/2014

Hidratação e outros cuidados com as crianças em dias quentes




          Em dias quentes, como os que têm feito nos últimos dias em vários estados do Brasil, a atenção com as crianças deve ser redobrada. Alimentação e roupas leves e bastante líquido estão entre os principais cuidados. Por conta do calor, elas perdem muito líquido pela transpiração e pela urina. Por isso, não espere que o seu filho peça um copo de água para você. Lembre-se de que a criança precisa de pelo menos 4 copos de água por dia para manter a hidratação e o bom funcionamento do intestino.


       Abaixo, você confere algumas medidas simples, mas que fazem toda a diferença nos dias quentes: 



- Passe o bloqueador solar mais de uma vez ao longo do dia;

- Água de coco e chás, como erva doce ou cidreira, também são boas alternativas; 

- Evite os refrigerantes. Além de gaseificados, têm açúcar, o que faz com que a criança perca ainda mais água pela urina. Se ela tomar uma bebida com açúcar, a próxima deverá ser água; 

- Os sucos de melão e melancia têm alto poder de hidratação, são fontes de potássio e água e não precisam ser adoçados; 

- Os alimentos também ajudam a hidratar e devem ser sempre frescos e de fácil digestão. Incentive o consumo de frutas, legumes e verduras. E não se assuste: é normal o apetite da criança diminuir em dias quentes; 

- O ambiente onde a criança está deve ser sempre arejado, inclusive durante a noite. Se for preciso, use um ventilador, desde que o vento não fique direto nela; 

- Deixe seu filho com roupas frescas. Dê preferência aos tecidos de fibra natural, como o algodão, que absorvem o suor do corpo e mantém a temperatura do organismo. Está em dúvida se o seu bebê está com frio? Observe as mãos e os pés dele. Se estiverem quentinhos, não é preciso colocar mais roupa; 

- Cuidado com o sol. Em excesso, ele pode desidratar a criança, além de provocar graves queimaduras. Evite ainda que fique exposto ao sol entre 10h e 17h. Deixe seu filho sempre protegido, com protetor solar, boné, roupa confortável e leve. Inclusive quando ele for para a escola. Se for à pé, use um guarda-chuva para protege-lo do sol; 

- Na lancheira (que deve ser térmica), nada de pães com patês, maionese e embutidos. O melhor são sucos, frutas e um sanduíche bem leve, como com recheio de queijo branco e cenoura ralada. 

- As crianças que se alimentam exclusivamente com o leite materno não precisam de complemento na hidratação, a não ser em casos específicos. Observe o volume do xixi do seu filho. Se ele diminuir, é preciso conversar com o pediatra. 

- Evite ambientes fechados e aglomerações. Além de ser desconfortável para a criança o calor em excesso, há risco de ela pegar uma infecção viral. Fique atenta com a diarreia, o vômito e a febre, principais sinais de virose. 

- Água de coco e chás, como erva doce ou cidreira, também são boas alternativas; 

- Evite os refrigerantes. Além de gaseificados, têm açúcar, o que faz com que a criança perca ainda mais água pela urina. Se ela tomar uma bebida com açúcar, a próxima deverá ser água; 

- Os sucos de melão e melancia têm alto poder de hidratação, são fontes de potássio e água e não precisam ser adoçados; 

- Os alimentos também ajudam a hidratar e devem ser sempre frescos e de fácil digestão. Incentive o consumo de frutas, legumes e verduras. E não se assuste: é normal o apetite da criança diminuir em dias quentes; 

- O ambiente onde a criança está deve ser sempre arejado, inclusive durante a noite. Se for preciso, use um ventilador, desde que o vento não fique direto nela; 

- Deixe seu filho com roupas frescas. Dê preferência aos tecidos de fibra natural, como o algodão, que absorvem o suor do corpo e mantém a temperatura do organismo. Está em dúvida se o seu bebê está com frio? Observe as mãos e os pés dele. Se estiverem quentinhos, não é preciso colocar mais roupa; 

- Cuidado com o sol. Em excesso, ele pode desidratar a criança, além de provocar graves queimaduras. Evite ainda que fique exposto ao sol entre 10h e 16h. Deixe seu filho sempre protegido, com protetor solar, boné, roupa confortável e leve. Inclusive quando ele for para a escola. Se for à pé, use um guarda-chuva para protege-lo do sol; 

- Na lancheira (que deve ser térmica), nada de pães com patês, maionese e embutidos. O melhor são sucos, frutas e um sanduíche bem leve, como com recheio de queijo branco e cenoura ralada. 

- Deixe a criança um pouco sem fralda;

- As crianças que se alimentam exclusivamente com o leite materno não precisam de complemento na hidratação, a não ser em casos específicos. Observe o volume do xixi do seu filho. Se ele diminuir, é preciso conversar com o pediatra. 

- Evite ambientes fechados e aglomerações. Além de ser desconfortável para a criança o calor em excesso, há risco de ela pegar uma infecção viral. Fique atenta com a diarreia, o vômito e a febre, principais sinais de virose. 

- E não se assuste: é normal o apetite da criança diminuir em dias quentes; 

- Ofereça água ao seu filho, mesmo que ele não peça. Sirva em pequenas quantidades e, de preferência, mais para o gelado do que em temperatura ambiente, que torna a absorção mais rápida; 


IMPORTANTE FRISAR:
  • Os pediatras costumam recomendar o uso de filtros solares a partir dos 6 meses. Use o tipo recomendado pelo médico, pois há grandes variações na composição química desses produtos. Chapéus não podem ser apertados, e precisam ter as abas largas. Chapéus ou bonés com elástico podem atrapalhar a circulação do sangue.
 
  • Quando o bebê é pequeno, o melhor é ficar em ambientes cobertos nas horas de mais calor. Se você precisa sair no sol, proteja bem a criança. Para passeios ao ar livre, prefira o começo da manhã ou o final da tarde. Tire colchõezinhos ou colchas do carrinho para a temperatura dentro dele não subir demais. 

  • Se estiver muito quente, deixe o bebê pelado. Pode ser na hora de uma soneca da tarde, por exemplo, num lugar de fácil lavagem para o caso de ele fazer xixi ou cocô. O suor se acumula nas áreas plásticas da fralda descartável e causa irritações como a brotoeja e a assadura. Você pode até tentar usar fraldas de pano, se a pele do seu filho estiver irritada demais. 

  • Nos dias de calor intenso, amamente o bebê com mais frequência. No caso de crianças maiores, dê bastante água, suco de fruta e água de coco. 

  • Bebês de menos de 6 meses que mamam no peito não precisam tomar água, mesmo no calor. Estudos já mostraram que, desde que os bebês sejam amamentados quando pedem, eles não ficam desidratados. 

  • No calor, os bebês tendem a solicitar mais o seio, e o leite materno, composto basicamente de água, é suficiente para hidratá-los. Com idas ao seio frequentes, os bebês recebem mais o leite anterior, que é mais leve e refrescante que o leite posterior, mais rico em calorias e gordura. 

  • Para bebês que tomam fórmulas lácteas, pode-se dar água na mamadeira -- sempre previamente fervida e resfriada. 

  • Não dê ao bebê alimentos não industrializados, especialmente os comprados de vendedores ambulantes. Carregue sempre consigo a água para o bebê. Cuidado também se for transportar alimentos como a sopinha. No calor, a comida pode se deteriorar rápido. 

  • Caso seu filho tome fórmula de leite em pó, só prepare a mamadeira na hora do uso e utilize-a dentro de, no máximo, uma hora. Se você for sair, leve a água para a mamadeira ou use água mineral de procedência conhecida, e carregue o pó separado (existem recipientes com divisórias para várias doses, que facilitam a tarefa). 

  • Se estiver muito quente, óleos infantis usados para massagem podem colaborar para o surgimento de dermatite ou brotoejas se não forem bem retirados no banho. Não use cremes hidratantes em excesso e, se o bebê for sair no sol, evite cremes antiassaduras dentro da fralda, para permitir que a pele respire melhor. 

  • Muitas mães passam bastante talco nos bebês depois do banho para mantê-los frescos. Na verdade, o contato do talco na pele molhada pode causar irritação e desconforto. Além disso, as partículas do pó do talco são tão finas que podem entrar no pulmão da criança, causando problemas graves. 

  • Se mesmo assim você quiser passar talco, use pequenas quantidades, sem provocar "fumaça", e mantenha o recipiente sempre longe das mãozinhas do bebê. Uma alternativa mais segura é a maisena, que tem partículas maiores, não tão prejudiciais. A tradição de colocar maisena na água do banho também é uma boa opção. 

O calor é a estação ideal para deixar o bebê brincar com água. Desde o momento em que o bebê já sentar com firmeza, você pode colocá-lo na banheirinha ou em uma piscininha inflável com um fundo de água e brinquedos. Isso pode ser feito tanto ao ar livre quanto dentro de casa. Mas não deixe a criança nem um segundo sozinha. 

  • Para ir na piscina, converse com o pediatra. Há aulas de natação junto com os pais para crianças a partir de 3 meses, mas alguns pediatras preferem esperar até pelo menos 6 meses para reduzir o risco de otites (infecções no ouvido). Fique atenta às condições de higiene da piscina. 

  • Se você tem ar condicionado em casa, desligue-o na hora do banho e só volte a ligá-lo quando a criança estiver totalmente vestida e com o cabelo seco. Se o bebê for ficar em ambiente com ar condicionado o dia inteiro, é melhor vesti-la com roupas mais fechadas. Também não deixe o aparelho ligado muito em cima do bebê. 

  • A passagem da luz solar por óculos de plástico transparente colorido pode prejudicar os olhos do bebê. Óculos escuros infantis têm de ter proteção contra os raios ultravioletas do sol. Na dúvida, é melhor não usar. 

  • A temperatura dentro do carro pode aumentar muito rápido, mesmo quando parece não estar tão calor assim. O aumento da temperatura pode causar hipertermia, ou seja, a criança fica quente demais, o que leva à rápida desidratação e até à morte (é o que acontece com crianças esquecidas dentro do carro). 

  • Acostume-se também a não deixar a criança sozinha dentro do carro - o que será útil para saber quando ela for maior e quiser ficar brincando no veículo. O risco de hipertermia não deve ser subestimado.

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