12/29/2020

Eletivas

 As Eletivas são disciplinas temáticas oferecidas semestralmente. São de livre escolha dos estudantes e oferecem a possibilidade de diversificar, aprofundar e enriquecer as experiências escolares e de expandir os estudos relativos às áreas de conhecimento contempladas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sempre em articulação com os interesses dos estudantes.

Entre os objetivos das Eletivas, estão:

  • Aprofundar, enriquecer e ampliar conceitos, procedimentos ou temáticas relativos a uma disciplina ou a uma área de conhecimento.
  • Proporcionar o desenvolvimento de projetos relacionados aos interesses dos estudantes e da comunidade a que pertencem.
  • Desenvolver a autonomia e a capacidade de tomada de decisões.
  • Promover a aquisição de competências relevantes para a vida.

Essas Eletivas são oferecidas conforme os interesses e o Projeto de Vida dos estudantes mapeados no início de cada ano letivo, em sintonia com o projeto político pedagógico da escola e as potencialidades da comunidade em que ela se insere.

Constituem-se como um componente curricular, já que têm garantidos tempos e espaços na dinâmica das atividades pedagógicas da escola, envolvem as áreas de conhecimento e pressupõem a diversificação de situações didáticas

1/23/2020

Dicas para passar na prova dissertativa/ redação de concursos de professores


Dicas principais para aqueles que querem passar na tão temida prova dissertativa e redação.

1) Estude para o concurso: parece obvio, mas é o ponto de partida para ter uma boa nota na prova dissertativa. Como as perguntas das dissertativas são baseadas na bibliografia, se o candidato não conhece os temas abordados dará respostas em desacordo com a proposta da rede e será eliminado.         - Os erros aqui são 2:
 (A) Não conhece a legislação cobrada e responde dizendo coisas que são contra essas leis (desrespeita o ECA, a LDB, a Constituição).

- Não conhece o que dizem os autores cobrados e escreve coisas que não tem nada a ver com a proposta deles ou da rede em que se  pretende trabalhar (conheça a proposta da rede/ partido na qual ela está sendo regida)


2) Saiba o que vão cobrar na correção da sua prova: cada edital tem descritos os itens que serão avaliados e qual o desconto da nota em caso de erros nesses itens. Os principais itens avaliados na prova dissertativa são:
- Estrutura: o conteúdo apresentado pelo candidato deve ser um texto predominantemente dissertativo-argumentativo, devendo constituir-se de um conjunto articulado de ideias relacionadas ao tema proposto.

- Conteúdo: análise das ideias fundamentais do texto observando a fidelidade ao tema proposto; consistência e relevância argumentativa; progressão temática; e senso crítico do candidato.

- Expressão: atenção máxima à contribuição ideativa do candidato, avaliando a sua adequação vocabular ao tema.

- Correção formal:Ortografia/Acentuação/Propriedade Vocabular/Morfossintaxe/ Pontuação/Elementos de Coesão.

Isso significa que se você descumprir um desses itens, acima, perderá uma parte dos pontos da questão ou da redação, mas não a nota toda.


3) Seja objetivo: não enrole na hora de escrever e evitará mais erros. Se não souber nada sobre o assunto cobrado, em vez de enrolar, dê uma olhada na prova objetiva e procure para ver se algum autor fala daquele assunto, assim você verá qual a linha deve seguir.


4) Não copie trechos da prova objetiva: nunca copie partes da prova para usar na redação. Na maioria dos editais isso desclassifica o candidato.


5) Faça o rascunho: nunca escreva direto na folha definitiva sua prova dissertativa. Primeiro faça um rascunho (eles sempre dão uma folha para isso), leia, corrija e só depois passe para a folha definitiva.


6) Atenção aos detalhes: número mínimo e máximo de linhas, se tem que assinar ou não a folha da redação, qual a cor da caneta que é permitida, se tem que por título ou não na redação, são alguns dos itens em que você deve ficar atento. Por isso é sempre importante ler o edital.  Em muitos concursos, é  atribuída nota ZERO a prova dissertativa que:
a) fugir à modalidade de texto solicitada e/ou ao tema proposto;

b) apresentar textos sob forma não articulada verbalmente (apenas com desenhos, números e palavras soltas ou em versos) ou qualquer fragmento de texto escrito fora do local apropriado;

c) for assinada fora do local apropriado;

d) apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato;

e) for escrita a lápis, em parte ou em sua totalidade;

f) estiver em branco;

g) apresentar letra ilegível e/ou incompreensível.


7) Cuidado com o tempo: normalmente o tempo fica curto para fazer a prova dissertativa e objetiva no mesmo dia. Minha dica é:
 - Quando você receber as provas já faça o rascunho da dissertativa;

- Depois faça as  objetivas que você conseguir;

- Passe as objetivas que você conseguiu fazer para o gabarito definitivo;

- Leia o rascunho da dissertativa e passe para a folha definitiva;

- Use os momentos que sobrarem para tentar fazer as questões da objetiva que você ficou com dúvida.


E que Deus te abençoe e te dê uma boa prova!

1/13/2020

Pode-se alfabetizar na Educação Infantil?



Por Regina Scarpa, que é coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita.

A polêmica sobre ensinar ou não as crianças a ler e a escrever já na Educação Infantil tem origem em pressupostos diferentes a respeito de várias questões. Entre elas:

■ O que é alfabetização? Alguns educadores acham que é a aquisição do sistema alfabético de escrita; outros, um processo pelo qual a pessoa se torna capaz de ler, compreender o texto e se expressar por escrito.

■ Como se aprende a ler e escrever? Pode ser uma aprendizagem de natureza perceptual e motora ou de natureza conceitual. O ensino, no primeiro caso, pode estar baseado no reconhecimento e na cópia de letras, sílabas e palavras. No segundo, no planejamento intencional de práticas sociais mediadas pela escrita, para que as crianças delas participem e recebam informações contextualizadas.

■ O que é a escrita? Há quem defenda ser um simples código de transcrição da fala e os que acreditam ser ela um sistema de representação da linguagem, um objeto social complexo com diferentes usos e funções.
Em razão desses diferentes pressupostos, alguns educadores receiam a antecipação de práticas pedagógicas tradicionais do Ensino Fundamental antes dos 6 anos (exercícios de prontidão, cópia e memorização) e a perda do lúdico. Como se a escrita entrasse por uma porta e as atividades com outras linguagens (música, brincadeira, desenho etc.) saíssem por outra. Por outro lado, há quem valorize a presença da cultura escrita na Educação Infantil por entender que para o processo de alfabetização é importante a criança ter familiaridade com o mundo dos textos.

Na Educação Infantil, as crianças recebem informações sobre a escrita quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e serve de escriba na produção de textos coletivos.

Alguns alunos estão imersos nesse contexto, convivendo com adultos alfabetizados e com livros em casa e aprendendo as letras no teclado do computador. Eles fazem parte de um mundo letrado, de um ambiente alfabetizador. Outros não: há os que vivem na zona rural, onde a escrita não é tão presente, e os que, mesmo morando em centros urbanos, não têm contato com pessoas alfabetizadas e com os usos sociais da leitura e da escrita.

Grande parte das crianças da escola pública depende desse espaço para ter acesso a esse patrimônio cultural. A Educação Infantil é uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar das crianças. Ao democratizar o acesso à cultura escrita, ela contribui para minimizar diferenças socioculturais. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever, é preciso que participem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização. Se a Educação Infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles estarão naturalmente alfabetizados (ou aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de leitores e escritores)".

12 Dicas para contar boas histórias:


1- Escolha a história;

2- Conheça o público espectador;

3- Sobre o Espaço:
- Organize o ambiente e as acomodações;
- Certifique-se se você estará visível para todos, se a acústica está compatível, e se a iluminação e a ventilação estão adequadas para a quantidade de espectadores;

4- Separe os Materiais;
(Fantoches/ imagens/ livros/ slides/ apresentações/ músicas/ figurino)

5- Conheça e comente sobre o autor;

6- Conte a história previamente  para si mesmo algumas vezes;

7- Anuncie o título;

8- Sonde o conhecimento prévio dos espectadores sobre a história;

9- Olhe para todos os espectadores;

10- Use e abuse das expressões:
- Seja claro ao pronunciar as palavras;
- Use o tom de voz correto;
(Dramatize, dê diferentes vozes aos personagens, ruídos aos objetos, sons aos animais, gestos demonstrativos, expressões faciais ou pausas durante a leitura)
- Adeque o seu ritmo ao tempo disponível;
(Se for muito lento e com pausas prolongadas a audiência se dispersa. Se for muito rápido, especialmente para os menores, as crianças não conseguem acompanhar o enredo.)

11- Envolva o grupo:
- Peça para repitirem palavras/ frases;
- Convide-os a fazer sons/ gestos;
- Questione: “o que vocês acham que acontecerá?”

12- Exponha o que você concluiu;
(Enfatize a ideia principal/ moral/ objetivo. Dê um desfecho, use uma expressão/ um termo conclusivo ou  ainda faça uma pergunta retórica)

Em uma roda de conversa posterior a história recorde os pontos principais, os personagens e a sequência em que os episódios ocorreram, preferencialmente de uma maneira criativa, para certificar-se da compreensão do texto!

Se você tiver alguma dúvida ou se puder compartilhe a sua experiência nos comentários abaixo.

Abraços e boas histórias para você!